A santa Eucaristia conclui a
iniciação cristã. Os que foram elevados à dignidade do sacerdócio régio pelo
Batismo e configurados mais profundamente a Cristo pela Confirmação, estes, por
meio da Eucaristia, participam com toda a comunidade do próprio sacrifício do
Senhor.
Na última ceia, na noite em que foi entregue,
nosso Salvador institui o Sacrifício Eucarístico de seu Corpo e Sangue. Por
ele, perpetua pelos séculos, até que volte, o sacrifício da cruz, confiando
destarte à Igreja, sua dileta esposa, o memorial de sua morte e ressurreição:
sacramento da piedade, sinal da unidade, vínculo da caridade, banquete pascal
em que Cristo é recebido como alimento, o espírito é cumulado de graça e nos é
dado o penhor da glória futura.
Muitos pensam que os Sacramentos são obras
eclesiásticas, ou seja, criadas pela Igreja, mas isso não é verdade, todos os
Sacramentos são sinais da graça de Deus que são expressos sem sombra de dúvidas
na Palavra de Deus. Por exemplo: a presença de Jesus no Pão e no Vinho, é bem
explicada nas Escrituras que relatam a última refeição de Cristo com os
Apóstolos: A Santa Ceia.
Veja abaixo algumas palavras que Jesus disse aos
seus apóstolos: “Durante a refeição, Jesus tomou o pão e, depois de o
benzer, partiu-o e deu-lhe, dizendo: “Tomai, isto é o meu corpo”, Em seguida,
tomou o cálice em suas mãos, deu graças e o apresentou, e todos deles beberam.
E disse-lhes: “Isto é o meu sangue, o sangue da nova e eterna aliança que será
derramado por vós e por todos. Em verdade eu vos digo: já não bebereis do fruto
da videira, até aquele dia em que o beberei de novo no Reino de Deus” (Mc 14,
22-25).
Através das palavras de Cristo, podemos perceber
a firmeza de suas palavras. Ele não disse que o Pão simbolizava a sua carne,
mas é verdadeiramente a sua carne. Não disse também que o vinho representava o
seu sangue, mas é verdadeiramente o seu sangue. Jesus disse também: “Eu
sou o pão da vida: aquele que vem a mim não terá fome, e aquele que crê em mim
jamais terá sede” (Jo 6, 35). Quem recebe o Cristo, com a convicção que
realmente Jesus está presente na Hóstia Consagrada, tem a benção de estar sempre
saciado de graças vindas Dele.
Quando comungamos, nos transformamos em
verdadeiros Sacrários, por isso é importante deixar bem limpo o lugar em que
Jesus vai habitar. É através da Confissão que limpamos o nosso ser, recebendo a
absolvição de nossos pecados. A ICAB não impõe o dever de confissão auricular
ao padre de seus pecados, pois entende que cada cristão poderá fazer isso em
intimidade com Deus, sem a necessidade de que alguém saiba seus pecados.
Entretanto, todos que quiserem podem buscar a orientação com os sacerdotes que
têm o dever de manter em sigilo as conversas com os fiéis.
Podemos então concluir que a
Eucaristia, que significa “Ação de Graças” é o alimento da alma.
Através dele passamos a caminhar com mais força rumo à Salvação. O importante é
comungar com a convicção que Jesus é o Sacramento da Eucaristia, que é um
grande presente Dele à nós.
Aos interessados em receber o sacramento, que
ainda não fizeram sua primeira comunhão, devem procurar a Paróquia mais próxima
para maiores informações sobre a Catequese.