Falar de Maria Santíssima é falar da Mariologia, não Mariolatria!
Nossa Igreja tem clareza de que a Mariologia é o ramo da Teologia que estuda a pessoa e a missão da Virgem Maria no plano da salvação: A Maternidade Divina, o primeiro e mais importante título de Maria, reconhecido oficialmente no Concílio de Éfeso (431), quando foi proclamada Theotókos – Mãe de Deus.
A Maternidade de Maria está diretamente ligada à identidade de Jesus: sendo verdadeiro Deus e verdadeiro homem, Maria é verdadeiramente Mãe de Deus porque gerou, segundo a carne, o Filho eterno do Pai. Essa verdade não exalta Maria por si mesma, mas exalta Cristo, reforçando sua plena divindade e humanidade.
Além da maternidade física de Jesus, Maria exerce uma maternidade espiritual em relação a todos os cristãos. Isso é fundamentado nas palavras de Jesus na cruz: “Eis aí tua mãe” (Jo 19,27). Maria, como nova Eva, torna-se Mãe dos viventes na ordem da graça.
Essa verdade de fé inspira a espiritualidade mariana, bem como a devoção popular e a arte sacra. Ela também fundamenta a confiança filial dos fiéis na intercessão materna de Maria.
A Maternidade de Maria é ponto de encontro com outras tradições cristãs. Igrejas Ortodoxas e algumas tradições protestantes reformadas reconhecem o título de Theotókos. Isso favorece o diálogo ecumênico e a redescoberta do papel de Maria na fé comum.
Maria, mãe da Igreja, rogai por nós!